A indústria do plástico enfrentou um declínio durante três anos consecutivos, e em sua taxa de produção de 2017, começou a aparecer o primeiro sinal de reaquecimento na produção do material. É um pequeno indício de um futuro avanço para o setor.
essa indústria tem ligação direta com o PIB do Brasil. A percepção que o setor consegue um aumento no consumo, está diretamente ligado ao crescimento da economia. No ano de 2017 e 2018, já podíamos contar com um cenário mais otimista. Apesar das quedas que algumas empresas sentiram nos últimos tempos, os próximos anos estão com expectativa de avanço e crescimento.
Em 2019, registrou-se uma alta de 2,5% em comparação a produção plástica do ano de 2016. Além disso, foram criados em torno de 4.500 postos de trabalho no mesmo período, indicando um crescimento de 1,5%. “Alguns setores já mostraram recuperação significativa, como o automobilístico, que consome cada vez mais peças plásticas”, diz Solange Stumpf, sócia executiva da MaxiQuim Assessoria de Mercado.
Mudanças no perfil do mercado
Apesar do crescimento, há uma enorme necessidade de observar o comportamento do mercado acerca do plástico como é hoje. Cada vez mais regulamentações são intensificadas, pensando em retardar o uso de plásticos mais agressivos ao meio ambiente. Pode ser uma oportunidade de crescimento em um mercado que está se expandindo cada vez mais, visto que o plástico não vai deixar de ser comercializado tão cedo, considerando os grandes avanços que a indústria alimentícia, farmacêutica, cosmetológica, entre outras, demandam fortemente do uso de invólucros plásticos que protegem a integridade do produto e da saúde do consumidor. As empresas que entenderem a necessidade de buscar novas tecnologias sairão na frente, no crescimento e na participação nos lucros da área.
Esperamos ver cada vez mais tecnologias aparecendo no mercado, para que o avanço seja estimulado constantemente, novas soluções sejam encontradas para resolver os problemas ou melhorias futuras.
O aumento da demanda de novas soluções, irá trazer aquecimento na economia do mercado e na geração de empregos, até que estes produtos se estabilizem. A cadeia de transformação do material plástico conta com cerca de 12 mil empregados de diversas áreas e portes e é o quarto setor que mais emprega no Brasil.