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A indústria plástica no pós-pandemia: De vilão a herói
11 dez

AutorQualyPlast

CategoriaEmbalagens

A indústria plástica no pós-pandemia: De vilão a herói

O plástico possui papel central na atualidade e tem se mostrado um grande aliado no combate ao coronavírus.

Responsável por movimentar mais de 70 bilhões anualmente, o setor é estratégico para a produção de equipamentos de proteção e produtos médico-hospitalares. Entretanto, sua importância inegável não exclui o setor dos impactos da pandemia, nem das críticas em relação a sustentabilidade do material.

Confira abaixo as problemáticas enfrentadas pela indústria, as projeções dos especialistas para o pós-pandemia e algumas sugestões para o alavancamento da área.

 

Os principais impactos na indústria plástica

Apresentando uma série de possibilidades para o combate ao COVID-19, o plástico ganhou destaque na linha de frente, tornando-se essencial dado a sua versatilidade, segurança, custo-benefício, natureza estéril e possibilidade de soluções.

Porém, ainda que tenha havido aumento um significativo em áreas como higiene, proteção individual e consumo de alimentos embalados individualmente, áreas ligadas ao setor automotivo, de entretenimento e turismo sofreram o baque da crise.

De acordo com a Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a retração pode ser sentida fortemente com a diminuição de empregos e a redução de jornada e de salários. Além disso, houve problemas na oferta de polipropileno, polietileno e PVC.

 

Expectativas para o pós-pandemia

O pós-pandemia deve gerar novas demandas para a indústria plástica, graças a crescente procura pelos cuidados com a saúde. A eficiência do plástico e sua praticidade deve levar o setor médico, tal como o governo, a lançar um olhar mais cuidadoso para o setor, trazendo investimentos de novos produtos e pesquisas na área.

De acordo com o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz, espera-se um crescimento de até 2,5% em 2021. Mas para garantir esse crescimento, especialistas defendem a necessidade de um reposicionamento e adequação no pós-pandemia. Mudanças na estrutura e foco na economia circular devem ser preocupações centrais da indústria plástica.

Segundo Roriz: “É importante pensar nas tecnologias da indústria 4.0, que, reforço, não é somente investimento em automação e mecanização, mas, sim, o uso das tecnologias existentes para ampliar a produtividade e a competitividade da indústria. Pensar em Economia Circular é adequar a indústria a um momento em que os fluxos de capital estão sendo direcionados para negócios com conceitos de investimentos sustentáveis”.

Será preciso flexibilidade, adaptabilidade, dinamismo e respostas rápidas. Comunicações eficientes e cuidados para garantir a segurança dos funcionários, e a entrega de materiais de qualidade, também serão ferramentas indispensáveis para transpor os desafios vindouros.

Políticas com visão de futuro ganharam cada vez mais espaço nessa nova realidade, e a indústria plástica deve aproveitar o momento para se reinventar em práticas sustentáveis, dando foco na reciclagem e redução de poluentes.

Dessa forma, cada vez mais, o plástico deixará para trás o estigma de vilão e conseguirá consolidar-se como um dos materiais mais úteis e versáteis da atualidade, garantindo para a indústria plástica o crescimento a longo prazo.

Nós da QualyPlast reforçamos o uso da máscara e da utilização do álcool em gel nesse momento delicado. Para mais informações sobre a indústria plástica continue conferindo nossas postagens.