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Conheça a história da indústria do plástico
13 jan

AutorQualyPlast

CategoriaEmbalagens

Conheça a história da indústria do plástico

Você já parou para pensar em como os produtos plásticos que te cercam hoje surgiram? Qual a verdadeira história por trás deles e o que os tornam tão especiais? Conhecer o legado da indústria do plástico pode modificar a forma como você se relaciona com ele. Nesta postagem, vamos pontuar os momentos importantes do passado e do presente da indústria do plástico.

Gostaria de saber mais sobre o plástico, desde seu surgimento até a concepção das empresas e sítios de processamento de plástico no Brasil? Acompanhe a leitura até o final:

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A primeiras pesquisas sobre o plástico

Pesquisadores datam o surgimento da indústria do plástico em torno dos anos 1860, período em que o inglês Alexandre Pakers começou a analisar elementos que mais tarde ajudariam na criação dos polímeros, sendo o principal deles o nitrato de celulosa. Graças a esse início, a resina em questão acabou recebendo o nome de “Parkesina” – a título de curiosidade, esse elemento possui como características principais a flexibilidade, resistência a água, cor opaca e facilidade para pintura.

Mais ou menos 30 anos depois, em 1860, outro grande nome do começo da indústria do plástico aparece para colaborar com o surgimento dos polímeros: o americano John Wesle Hyatt. Ele já possuía pesquisas sobre a Parkesina, porém, em seus estudos, ele realizou aperfeiçoamentos no material dando origem a uma nova substância a qual chamou de “Celuloide”.  A Celuloide é chamada de “versão comercial do nitrato de celulosa”, uma vez que tem adição de piroxilina, cânfora, álcool, polca de papel e serragem. Essa mistura originou primeira matéria plástica artificial.

Em 1920, outro estudioso, Hermann Staudinger, estabeleceu teorias acerca da estrutura e propriedades dos polímeros naturais (celulosa e isoprene) e sintéticos. Suas pesquisas apontaram que tais produtos são compostos por moléculas organizadas como uma longa cadeira a partir de moléculas menores, o que só aconteceu com ajuda da polimerização. Essa descoberta desmistificou uma crença antiga de que os plásticos eram compostos por anéis interligados. No começo, as ideias de Staudinger não foram bem aceita, todavia, mais ou menos 10 anos depois, surgiu o poliestireno.

 

O começo da produção de plástico no Brasil

No exterior, nos anos 1890, a Albany Dental Plate Company registrou o nome Celuloide e começou a fabricar tal matéria-prima. Já nos anos 1930, a Alemanha começou a produzir o poliestireno de Staudinger. Mas só em 1949 que foi inaugurada a primeira fábrica de poliestireno no Brasil, mais precisamente em São Paulo: a Bakon S.A. Isso causou uma revolução, já que também foi inserido pela empresa o processo de moldagem de poliestireno expandido. Assim, o plástico começou a substituir materiais como vidro, madeira, algodão e metais.

No entanto, foi em 1945 que os itens plásticos começaram a entrar nas casas dos brasileiros de modo progressivo, porém, definitivo, sem olhar para classe social ou outras características separatistas da população. Esse processo de substituição passou a mudar a forma, ergonomia e utilidade dos produtos adquiridos e utilizáveis no dia a dia, dando uma nova perspectiva e melhorando o estilo de vida da população consumidora.

Com a inserção da matéria-prima plástica no mercado em cenário mundial, não apenas novos produtos apareceram, como a demanda também se tornou crescente. Desta maneira, artigos para todos os aspectos da vida e do cotidiano, desde o setor de eletrodomésticos até o lazer, o plástico se mostrou presente. E mais do que isso, seu crescimento e evolução acompanharam o passar dos anos e continuam em um ritmo constante até os dias atuais.

Agora, o plástico é considerado um material essencial para o progresso da humanidade. Aliado a outras tecnologias, os polímeros mostram um futuro ainda mais brilhantes para as populações. Diversos setores mercadológicos e industriais usam ele, como construção civil, aviação, automobilístico, eletrônico, informática, saúde, embalagens, alimentação e mais. Por isso, para muitos, é praticamente impossível imaginar uma realidade sem os materiais confeccionados à base de polímeros.

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