Utilizado para maximizar a eficiência do embalamento de alimentos e prolongar a vida útil dos produtos alimentícios, o polietileno (PE) é uma resina termoplástica parcialmente cristalina obtida da polimerização do etileno. Flexível, a substância relativamente barata é muito usada no Brasil, onde estimasse que, o setor produtor de PE, vê um crescimento equivalente ao dobro do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Existem três tipos de polietileno: o Polietileno de baixa densidade (PEBD), o Polietileno de alta densidade (PEAD) e o Polietileno de baixa densidade linear (PEBDL). Cada um deles possui características próprias e são utilizados em produtos diversos. Suas características estruturais têm sua principal diferenciação graças à presença de ramificações na cadeira polimérica, que podem ser geradas por mecanismos diversos e tem catalisadores diferentes, influenciando sua cristalinidade, densidade e aplicações.
Com tantas vantagens e uma gama ampla de aplicações, não é difícil entender porque esse material é um dos mais importantes para a indústria termoplástica brasileira.
Hoje, focaremos no Polietileno de baixa densidade, falando um pouco sobre sua estruturação e aplicações no setor plástico. Confira:
A Estrutura Química do Polietileno de baixa densidade (PEBD)
Parcialmente cristalino, o polietileno de baixa densidade (PEBD) é utilizado especialmente pela indústria alimentícia e é reconhecido pela sua tenacidade, já que graças a sua estrutura de ramificações longas, ele possui maior resistência ao impacto, flexibilidade alta e facilidade de processamento.
Estável e resistente à água, ele sofre lenta oxidação e é pouco solúvel em solventes como as cetonas, os ésteres e até mesmo ao próprio álcoois. Vale lembrar que a sua permeabilidade a compostos orgânicos polares é consideravelmente mais baixa do que com os compostos orgânicos apolares.
Com fusão entre 110 ºC a 115 ºC, para sua produção é utilizada uma pressão que varia de 1000 a 3000 atmosferas. Já a temperatura utilizada, fica entre 100 ºC e 300 ºC. A atenção para com a temperatura é importante, uma vez que o polietileno de baixa densidade degrada a temperaturas maiores que 300 ºC.
Já, no que concerne aos peróxidos orgânicos, ou iniciadores, o oxigênio tem sido utilizado como principal meio. Opta-se por ele, já que a reação causada é altamente exotérmica, o que dificulta muito a remoção do calor excessivo do meio reio reacional, a passo que, é essa mesma característica, conduz uma quantidade significativa de ramificações de cadeia (detentoras de muitos átomos de carbono), o que acaba por relacionar-se intimamente com as propriedades desejadas do polímero.
As aplicações do Polietileno de baixa densidade (PEBD)
Pode ser processado de três formas: moldagem por injeção, processo de extrusão ou ainda moldagem de sopro.
O Polietileno de baixa densidade é utilizado em embalagens de alimentos, sejam eles sólidos ou líquidos, em embalagens agrícolas, em embalagens industriais, filmes laminados ou plastificados da indústria alimentícia, em embalagens para produtos hospitalares e farmacêuticos, nas utilidades domésticas, na produção de mangueiras e tubos, para o revestimento de cabos e fios e até mesmo na produção de brinquedos.
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