Volume produzido pela indústria brasileira de embalagens flexíveis ultrapassa 1 milhão de toneladas no primeiro semestre de 2020.
Segundo informações divulgadas pela ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de
Embalagens Plásticas Flexíveis), a indústria brasileira de embalagens flexíveis ultrapassou
a produção de 1,026 milhão de toneladas do material somente no primeiro semestre de
2020.
Além deste grande número de material produzido no país, no mesmo período a importação
de embalagens plásticas flexíveis foi de 31 mil toneladas e as exportações subiram para 54
mil toneladas.
Indústria de alimentos foi a maior consumidora de plástico
Vista como o maior cliente do setor de plásticos, a indústria de alimentos foi a maior
consumidora deste material durante todo o primeiro semestre de 2020. Para se ter uma
ideia do consumo, de todas as embalagens plásticas produzidas pela indústria do plástico
durante o período, 38% foram compradas pelo setor alimentício.
Outros setores também se destacaram na compra de embalagens plásticas flexíveis, como
as aplicações industriais que configuram no ranking em segundo lugar, pelos 18% de
embalagens plásticas flexíveis, seguida pelo de descartáveis, com 13%.
A indústria de bebidas e o setor de agropecuária tiveram desempenho parecido, visto que
cada uma consumiu 9% das embalagens plásticas flexíveis, assim como higiene pessoal e
limpeza doméstica, com 5% cada.
Segmentação estrutural das embalagens
O estudo traz, pela primeira vez, a segmentação das informações pelo tipo de estrutura
utilizada nas embalagens. Como resultado, podemos observar que as estruturas
multicamadas (conhecidas como trecho, shrink, BOPP, coextrudados, laminados e
embalagens barreira) são as mais produzidas pela indústria brasileira de embalagens
flexíveis, sendo 33% de todo o montante produzido.
Na sequência vem monocamada com 28% (stretch, shrink e bobina); shrink com 13%;
sacolas de varejo e sacos de lixo também com 13%; stretch com 10% e outros (lonas e
filmes agrícolas) com 3%.
O que diz o presidente da ABIEF
“A partir deste relatório também foi incluído no dimensionamento do mercado o volume de
poliolefinas recicladas utilizadas em embalagens flexíveis. Por isso, os volumes totais dos
dois primeiros trimestres de 2020 também foram revisados”, explica Rogério Mani,
empresário e Presidente da ABIEF.
O presidente ainda completa que, este ajuste foi necessário para refletir de forma mais
completa a realidade do mercado. “As resinas recicladas são uma realidade e já tem uma
participação importante no mercado nacional”.
Importância da ABIEF
A ABIEF trabalha para o crescimento sustentável do mercado nacional de embalagens
plásticas flexíveis há mais de 40 anos no Brasil. A associação se preocupa tanto com
crescimento sustentável deste setor que incorporou às suas atividades o fomento à
exportação e a preservação ambiental.
A associação reúne empresas de todo o Brasil, como: