O uso de plásticos pode crescer com o COVID-19

A pandemia que entrou em evidência no começo de 2020, conhecida como o novo Coronavírus ou COVID-19, trouxe novas pautas para o setor plástico desde o seu início em janeiro deste ano.

Houve uma drástica queda na produção destes materiais, principalmente se tratando de uma necessária quarentena para frear a onda de contágios da doença. Por conta desse abalo, as empresas do ramo plástico precisaram adaptar suas produções para atingirem o mercado de uma nova maneira: Pensar na necessidade do plástico em produtos que estão sendo utilizados neste período.

O plástico é um material que pode ser utilizado a favor da pandemia, em embalo estéril de produtos hospitalares de uso descartável, na montagem de isolamento hospitalar, embalo de alimentos higienizados e etc.

Com isso, a indústria pode sentir um tímido crescimento, mediante a necessidade dos fornecedores destes produtos, tornando assim a queda menos abrupta.

Essa necessidade surgiu por que o vírus atua diretamente nos pontos fortes do setor: descartabilidade e higiene. Um novo relatório divulgado pela BloombergNEF no começo de março diz que, pelo menos a curto prazo, os temores dos oponentes dos plásticos podem ser válidos. “As preocupações com a higiene dos alimentos devido à Covid-19 podem aumentar o uso de embalagens plásticas, desfazendo parte do progresso inicial das empresas”, afirmou o relatório. Os pesquisadores identificaram maiores picos na demanda por máscaras e filme usado em embalagens plásticas.

Com a volta as atividades depois da quarentena, o mercado deve passar a considerar maior investimento neste nicho enquanto as indústrias recuperam o fôlego da produção de seus materiais habituais e torne a rotina habitual de produção. Por enquanto, não há previsão de quando a doença estará controlada pelo mundo todo, e por isso, deixamos aqui o agradecimento pelo esforço e empatia da indústria em um dos momentos mais difíceis do Brasil e do mundo.