Desvendando os Filmes Contráteis (Shrink)

Mesmo quem não trabalha na indústria plástica está familiarizado com alguns produtos que permeiam nossa vida. Embalagens de mercado, utensílios, descartáveis e tantos outros são somente alguns exemplos da variedade de utilizações que o plástico pode ter em nossa vida.

Entre tantas opções, uma, extremamente útil, é o Plástico Shrink. O nome, talvez não lhe seja familiar, mas, com certeza, você já teve em mãos algum produto embalado com ele.

O Shrink ou Filme Contrátil é um produto próprio para o empacotamento de produtos que precisam se manter unidos, é usado, por exemplo, no fardo do seu refrigerante favorito.

Hoje, vamos saber um pouco mais sobre esse produto e desmistificar alguns mitos que o rodeiam.

Confira.

O filme contrátil precisa ser fabricado nas exatas medidas do produto que embalará.

MITO.

Uma das grandes vantagens do Shrink é que seu material tem a capacidade de se contrair quando é submetido a aplicações de calor, dessa forma ele se torna uma excelente opção para embalamento por ser completamente adaptável ao formato das embalagens finais.

O Shrink é uma opção viável para linhas de empacotamento manual e automática.

VERDADE.

Esse é um produto de alto rendimento e grande adaptabilidade, sendo uma escolha viável para ambas as linhas.

Sua qualidade adaptativa é imensa garantindo produtividade e rapidez em ambos os processos.

O Shrink facilita o transporte de produtos?

VERDADE.

Facilita e muito. Se você precisa transportar produtos que precisam se manter unidos essa é a melhor opção disponível.

Além de ser econômico (tanto em questões econômicas, quanto na quantidade de utilização necessária do produto para cada carga), ela praticamente não adiciona peso a embalagem final, facilita o manuseio dos pacotes e ainda permite que a carga seja facilmente organizada pela transportadora.

O Plástico Shrink é um produto largamente utilizado pela indústria.

VERDADE.

Basta uma volta pelo mercado para notar diversas marcas que fazem a utilização dessa opção de embalamento em seus produtos.

Os filmes contráteis podem ser vistos unindo latas de cerveja, refrigerantes, água, energéticos, sabão em barra, os mais diversos enlatados e muitos outros produtos.

Os filmes contráteis são uma embalagem própria para produtos alimentícios.

MITO.

Ainda que sejam usados em larga escala por essa indústria, o Shrink é um produto coringa e pode ser utilizado em qualquer produto que venha em quantidades que necessitem se manter unidas.

Os produtos de limpeza, por exemplo, também utilizam comumente essa opção de embalamento. Hospitais e indústrias automotivas, também tem preferência por essa opção, mostrando que esse produto é capaz de atuar nos mais diversos segmentos de forma satisfatória.

 

Esse material não pode ser estampado.

MITO.

Ainda que muitos prefiram a opção lisa, os filmes contráteis podem sim conter a logo marca de sua empresa. Sua impressão se dá no processo de flexografia, no qual, o material possui ótima processabilidade.

 

O Shrink é feito de polietileno.

VERDADE.

Os filmes contráteis são feitos através de blendas de polietileno. Graças a essa natureza, eles possuem suas características essenciais, como o alto encolhimento no calor, transparência, resistência e economia.

 

Os filmes contráteis oferecem real proteção aos seus produtos.

VERDADE

O Shrink possui alta resistência a químicos como cetonas, ácidos, óleos vegetais, ésteres, bases e aldeídos. Em outras palavras, essa opção de embalamento pode até mesmo armazenar esses produtos químicos sem apresentar facilmente siais de decomposição.

 

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Sustentabilidade no mercado do plástico
Como funciona o processo de extrusão de plástico

Somos acostumados a ver as embalagens já finalizadas e em contato com o produto que consumimos. Mas como será que é todo o processo de produção das embalagens, da matéria prima até chegar ao produto final?

Primeiramente, o plástico chega totalmente diferente do que vemos. Ensacada em grandes quantidades de polímero plástico moído, a matéria-prima é formulada conforme a necessidade de cada cliente. Os polímeros são compostos por combinações de resinas plásticas que reagem ao aquecimento.

Na máquina, os operadores irão despejar os polímeros em quantidades específicas para a produção, já que as embalagens variam de tamanho, espessura do filme plástico e resistência.

Na primeira etapa, o operador despeja os polímeros plásticos em um misturador, onde ficam em torno de 15 minutos sendo misturados. Ao terminar, um tubo roscado aquecido colocado em meio aos polímeros, inicia a alimentação da extrusora. A máquina começa então a puxar a matéria-prima.
Enquanto os polímeros sobem pelo tubo roscado, o aquecimento do tubo faz com que o polímero plástico atinja seu ponto de fusão. Quando a matéria está em aquecimento, o tubo roscado faz o seu papel na plastificação da matéria-prima. Os sulcos do tubo ficam cada vez mais rasos, forçando que o material se torne homogêneo e passe por uma matriz de extrusão em forma de um grande balão de filme plástico.

Um tubo de saída de ar na matriz é quem insufla o balão. A largura dele depende da quantidade de ar projetada nesse processo. Quanto mais insuflado está o balão, menor a espessura do filme plástico, tornando-o cada vez mais fino. A espessura depende também da força dos puxadores de rolo que, quanto mais empregar força no momento da rolagem até o fim da etapa, mais esticado se torna o filme plástico.

Os puxadores levam o filme plástico para uma bobina que os finalizam em grandes cilindros. A partir daí o produto pode seguir dois caminhos: Ir para o acabamento, ainda dentro da fábrica, conforme a necessidade e solicitação de cada cliente ou ser preparada para ser entregue ao destino final.

As embalagens são comumente utilizadas para o embalo de produtos como arroz, feijão, leites pasteurizados, além de grande parte da indústria alimentícia. Ou também produtos de higiene e limpeza, unificação de produtos como packs, etc.

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